Durante a semana da consciência negra os alunos do integral ampliaram os conhecimentos sobre a cultura afro brasileira.
Eles conheceram a história de zumbi dos palmares e realizaram oficinas para a confecção de cartazes, chocalho e turbantes.
Você sabe qual é a importância da
cultura negra para a história do Brasil?
As contribuições da cultura de origem africana para a
construção da personalidade brasileira são inegáveis. Elas estão em toda parte.
Música: Além do
samba, que é o estilo brasileiro mais famoso no mundo, outros ritmos também vieram
da mãe África: Maracatu, Congada, Cavalhada, Moçambique. Além disso, muitos
instrumentos musicais.
Culinária:
Ingredientes como o leite de coco, a pimenta malagueta, o gengibre, o milho, o
feijão preto, as carnes salgadas e curadas, o quiabo, o amendoim, o mel, a
castanha, as ervas aromáticas e o azeite de dendê não eram conhecidos nem usados
no Brasil antes da chegada deles. Muitos pratos conhecidos e apreciados aqui
vieram de lá: vatapá, o caruru, o abará, o abrazô, o acaçá, o acarajé, o bobó,
os caldos,o cozido, a galinha de gabidela, o angu, a cuscuz salgado, a moqueca
e a famosa feijoada. E os doces? Canjica, mungunzá, quindim, pamonha, angu
doce, doce de coco, doce de abóbora, paçoca, quindim de mandioca, tapioca, bolo
de milho, bolinho de tapioca entre outros.
Artes marciais: A
capoeira, uma mistura de dança e luta, foi criada pelos escravos como uma
estratégia de defesa. Como os treinamentos de combate eram proibidos, os
escravos que conseguiam fugir mas que eram recapturados ensinavam aos demais os
movimentos. Embalados pelo som do berimbau, eles enganavam os capatazes, que
achavam que estavam apenas dançando. Assim, eles treinavan nos engenhos sem
levantar suspeitas. A capoeira só deixou de ser proibida no Brasil apenas na
década de 1930. Em 1953, o mestre Bimba apresentou a arte ao então presidente
Getúlio Vargas, que a chamou de “único esporte verdadeiramente nacional”.
Língua: As
línguas africanas exerceram tanta influência no modo de falar do povo
brasileiro que a nossa língua já é considerada diferente do Português de
Portugal. Na Bahia, são usadas cerca de 5 mil palavras de origem africana. A
maior parte das palavras que enriqueceram o vocabulário brasileiro vêm do
quimbundo, língua do povo banto. Na época da escravidão, o quibundo era a
língua mais falada nas regiões Norte e Sul do país.